Setor sucroalcooleiro, numa perspectiva ecológica, visa adotar uma gestão socioambiental
* As usinas paulistas se preparam para criar uma gestão socioambiental para o setor sucroalcooleiro, em meio a uma guerra pelo mercado de etanol que tende a colocá-las na posição de vilãs do trabalho e da ecologia.
Os compradores internacionais ampliam exigências e privilegiam os fornecedores que adotam políticas de sustentabilidade.
Nestlé, Unilever, Coca-Cola e AmBev, quatro grandes grupos que usam 2 milhões de toneladas de açúcar - 20% do consumo nacional - excluem fornecedores que não estão de acordo com o compromisso ético de suas matrizes, um movimento que deverá crescer no país.
Em parceria com o Banco Mundial e o Instituto Ethos, a União da Indústria da Cana-de-açúcar trabalha em projeto de conscientização dos quase 5 mil fornecedores das usinas.
"Não adianta a usina seguir o programa e um dos seus fornecedores não.
A usina responde por toda a cadeia", diz a consultora Iza Barbosa.
(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)